Entre os escritos difíceis de ler no português arcaico das quase 20 mil cartas de alforria, dois nomes saltaram aos olhos do historiador e pesquisador Urano Andrade, de 52 anos. Joana Angélica e Maria Quitéria. Nos documentos, as personagens históricas da independência do Brasil na Bahia concedem liberdade a escravizados dos quais eram donas.
A carta assinada por Joana Angélica comprova que ela foi dona de Florinda de São José, que aparece entre seus bens, e ainda a passou para duas irmãs do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa. O documento é de 1816, mas a data de registro em cartório é de 1824, o que indica que a alforria foi condicionada à morte da dona, que aconteceu em 1822. A condicionante é comumente encontrada nas cartas.
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