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Dois municípios de Sergipe estão empesteados de dengue

A infestação do mosquito Aedes aegypti preocupa as autoridades de saúde

Os municípios sergipanos de Simão Dias (8,4) e Pedra Mole (7,0) estão empesteados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de uma série de doenças, em particular a dengue. Outros 40 municípios estão com médio risco, 27 apresentaram baixo risco e seis não realizaram este ano o Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti.

O estudo, que mede a presença do mosquito Aedes aegypti nas localidades apresenta o índice satisfatório que vai de 0 a 0,9; o de média infestação de 1,0 a 3,9 e o de alto risco acima de 4,0. A gerente de endemias da Secretaria da Saúde de Sergipe, Sidney Sá, destacou a necessidade de os gestores municipais observarem as fragilidades do seu território. “Orientamos que os técnicos desenvolvam ações de combate ao criadouro do mosquito. Além disso, a população deve continuar adotando as medidas preventivas de combate ao Aedes”, orientou a gerente.

Ações de combate

O mosquito Aedes aegypti utiliza todo tipo de recipiente capaz de acumular água para depositar seus ovos como caixas d’água, garrafas, vasos de plantas, pneus e plásticos. Por isso, o trabalho do agente de endemias é identificar locais e objetos que sejam ou possam se transformar em criadouros do mosquito transmissor da dengue.

A agente de endemias do município de Simão Dias, Juliana dos Santos, ressaltou que o papel dos profissionais é visitar as casas regularmente para orientar e identificar os possíveis focos. “Sempre inspecionamos os lugares onde a água pode ficar parada como pratinhos de plantas, pneus, garrafas, pois é muito importante tampar bem as caixas d’água e evitar que recipientes fiquem expostos”, salientou.

A dona de casa Maria José é de Simão Dias e recebeu a equipe em sua residência para a identificação de possíveis focos do Aedes. “A população precisa se conscientizar sobre os cuidados preventivos contra o mosquito. Precisamos fazer nossa parte, pois é uma questão de saúde pública e de autocuidado para se evitar as doenças relacionadas ao mosquito”, disse Maria.

Além disso, é disponibilizado o carro fumacê aos municípios sergipanos como medida complementar ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, em sua fase adulta, vetor da dengue, zika e chikungunya. Contudo, é importante alertar a população que não deixe as crianças nas ruas durante a atuação do carro fumacê, para evitar que elas corram atrás dos veículos e causem eventuais acidentes e incidentes.

Apesar da circulação do carro fumacê, a população deve continuar adotando ações preventivas como retirar o lixo acumulado dos quintais das residências, observar os recipientes com água que podem servir de criadouro do mosquito e limpar as calhas do telhado.

Vacina contra a dengue

Outra medida preventiva é a vacina contra a dengue. O imunizante é quadrivalente e protege contra os quatros principais sorotipos virais que estão circulando no país. O público-alvo são crianças de 10 a 14 anos de idade, e o imunizante deve ser administrado em duas doses, sendo o intervalo entre as doses de três meses.

Sintomas

Os infectados pelo mosquito podem apresentar febre, dor de cabeça e no corpo. Contudo, caso haja outros sintomas mais específicos, a pessoa deverá procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência para uma avaliação médica.

Fonte e foto: SES

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