O deputado estadual Marcos Oliveira (PL) denunciou na Assembleia Legislativa os problemas causados pelas fuligens emitidas após o processo de queima da cana-de-açúcar. O parlamentar citou alguns transtornos econômicos e de saúde. O problema também aumenta o consumo de água na limpeza dos espaços públicos e privados.
De acordo com o deputado, apesar dos prejuízos causados, a queima da planta durante a pré-colheita ainda é uma prática antiga em diversas cidades do país. Em Sergipe acontece com frequência nos municípios de Areia Branca, Itabaiana e Nossa Senhora das Dores.
“A reclamação dos pais e mães de família é uma realidade. Muitos deles acordam com suas casas totalmente cobertas pela fuligem. Temos diversos procedimentos no Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE), além de falas aqui nesta Casa. Mas, até o momento, não temos nenhuma solução sobre o assunto”, enfatizou o deputado Marcos Oliveira.
Mesmo com a redução da queimada, o problema ainda atinge muitas famílias sergipanas. “Pedimos auxílio aos órgãos voltados para o meio ambiente. Pedimos que os usineiros se adequem e façam suas colheitas de forma mecanizada. Problemas com poluição gera problemas de saúde pública. Pedimos uma solução definitiva para este assunto”, falou o deputado Marcos Oliveira.
Aparte
Em aparte, a deputada Linda Brasil (PSOL) falou que moradores de Maruim também fizeram denúncias sobre esse assunto. “As fuligens das queimadas atingem à população de Maruim, sendo prejudicial, para a saúde deles. É preciso acionar o MPSE para termos uma ação mais direta”, declarou.
Fonte e foto: Alese