O rei Momo Abel Wesley e a rainha do Carnaval Ingride Gomes assumem, nesta sexta-feira (28), o comando da folia de Aracaju. Em solenidade agendada para às 17 horas, no Cotinguiba Esporte Clube, a prefeita Emília Corrêa (PL) passará simbolicamente a chave da capital sergipana para o casal coroado, que permanecerá no controle da situação até a Quarta-Feira de Cinzas (5). Para animar a noite, a festança de hoje contará com a apresentação do sambista Lito Nascimento.
A solenidade contará com a presença de autoridades, foliões e artistas, reforçando o compromisso da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) em preservar e fortalecer a tradição carnavalesca da capital sergipana. “A entrega da chave simboliza a alegria, a liberdade e a energia que tomarão conta das ruas de Aracaju nos próximos dias. Com essa tradição, a cidade dá início a uma festa democrática e vibrante, onde o povo é o grande protagonista”, disse Fábio Uchôa, presidente da Funcaju.
Clube tradicional
O Cotinguiba Esporte Clube é um dos palcos mais tradicionais do Carnaval de Aracaju. Com sua história centenária, o clube já foi cenário de memoráveis bailes e eventos que marcaram gerações de foliões. Em décadas passadas, seus salões eram ponto de encontro de blocos, orquestras de frevo e grandes nomes da música carnavalesca, consolidando-se como um espaço icônico da folia sergipana.
Localizado na zona sul de Aracaju, o Cotinguiba Esporte Clube já foi palco do grande evento carnavalesco “O Baile dos Artistas”, organizado pelo jornalista João de Barros, “Barrinhos”. A festa contava com o desfile de fantasias vestidas por grandes artistas locais, como o saudoso Lisboa, o costureiro Hipólito, entre outros nomes da alta costura sergipana e das artes.
Rei e a Rainha da folia
Segundo a Wikipédia, o Rei Momo é um personagem da mitologia grega que se tornou um símbolo do Carnaval. É ele quem comanda a folia. Possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica. Filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo – morada dos deuses – porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. No Brasil se criou a figura da Rainha do Carnaval para que o simpático monarca não andasse por aí sozinho.
Fonte e foto: Secom/PMA