Sergipe tem uma média de R$ 161,92 por transação via Pix, o maior de todo o Nordeste, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizada no último mês de março. A taxa de adesão ao sistema no estado é de 60,05%, com uma média de transações por usuário de 37 por mês.
No estado, o crescimento do Pix impulsiona a modernização dos meios de pagamento e reflete diretamente no aumento do uso de maquininhas. Pequenos e médios negócios buscam diversificar as formas de recebimento, combinando o Pix com pagamentos via cartão para atender a diferentes perfis de clientes.
O Sicredi tem acompanhado essa transformação no mercado de pagamentos. No primeiro trimestre de 2025, a instituição financeira cooperativa registrou um valor transacionado por maquininhas de R$ 973 milhões no Nordeste, o que representa um crescimento de 80% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desse total, R$ 205 milhões foram movimentados pelo Pix, de acordo com dados da Central Sicredi Nordeste.
Pagamento por aproximação
Além do Pix, os pagamentos por aproximação seguem em alta. Mais de 60% das transações no Sicredi já são realizadas dessa forma em todo o país, demonstrando a adesão crescente a métodos mais ágeis e seguros.
Com a digitalização do consumo e a ampliação dos meios eletrônicos de pagamento, o cenário no Nordeste aponta para um crescimento contínuo. A tendência é de maior adesão ao Pix e a outros formatos digitais, impulsionando a economia e a modernização do comércio local.