O prefeito de Aracaju, João Alves filho (DEM), foi aconselhado por seu médico a se afastar do cargo por 30 dias para reduzir o alto índice de estresse que está sofrendo. Após ouvir a orientação, o demista disse que vai passar 15 dias fora da capital visando relaxar, mas só pretende entregar a administração ao vice José Carlos Machado (PSDB) na semana que vem.
De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, antes de se afastar, João Alves pretende presidir algumas solenidades, a exemplo de uma inauguração agendada para esta terça-feira (5). O prefeito também pediu aos auxiliares que marcassem uma reunião com seu marqueteiro para tratar da campanha eleitoral, porém este encontro só deve acontecer quando ele retornar das férias forçadas. A Secom não informou para onde João vai, adiantando apenas que ele deverá passar duas semanas em praias nordestinas.
Contribuíram para o elevado estresse de João Alves o frustrante lançamento do BRT paraguaio, a suspeita licitação da coleta de lixo e a atarantada nomeação do secretário da Saúde, vereador Agnaldo Feitosa (PR), que só ficou 15 dias no cargo. Nos corredores da Prefeitura também se comenta que o prefeito teria ficado muito abalado com o aparecimento do nome dele nas planilhas da construtora Odebrecht e que fazem parte das investigações da Operação Lava Jato. João aparece como tendo recebido recursos da suspeita empreiteira.
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Ah, ainda bem, pois pensei que tinha sido a Estre, a holding da Cavo, que tinha feito ele se afastar, afinal a podridão do lixo tá grande. Quando os promotores do MP começarem a esmiuçar, não sobrará pedra sobre pedra e a fedentina será maior que isto.