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Diabéticos têm consultas de enfermagem no Ipesaúde

Edmilson Pereira, funcionário público aposentado, aprovou a experiência

Apesar de pouco conhecida com essa denominação, a consulta de enfermagem foi incorporada na saúde pública como atividade fim desde os anos 60 e foi oficializada através da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem. No Centro de Promoção a Saúde Luciano Barreto Júnior, os pacientes diabéticos, principalmente, passam pelo procedimento. Somente no mês de julho deste ano foram 4296 atendimentos realizados na área.  “Nós buscamos o acolhimento e a individualização no atendimento e os profissionais de enfermagem são fundamentais nesse aspecto que tem sido o nosso diferencial”, explica a coordenadora do centro Clea Dionisio.

“As meninas aqui são excelentes, falam com tranquilidade, nos ensinam bastante, a gente fica bem tranquilo”, explica a professora Iara Gois, que nunca tinha passado por uma consulta de enfermagem. Uma coisa que fiquei muito emocionada foi o exame de pé diabético, eu sou diabética há vinte anos e nunca tinha feito”, explicou. O marido dela, Edmilson Pereira, funcionário público aposentado também aprovou a experiência. “ Veja, as enfermeiras nos dão muitas informações , eu mesmo nunca tinha tomado vacina para pneumonia e as indicações das meninas são muito boas”, diz.

A consulta

A Consulta de Enfermagem compreende uma série de ações realizadas numa seqüência ordenada, desde a recepção do paciente até a avaliação geral de todo o atendimento prestado, pois o enfermeiro coleta informações, observa, examina para conhecer, compreender e explicar a situação de saúde antes de decidir sobre o diagnóstico de enfermagem e terapêutica do enfermeiro. A avaliação inicial compreende o levantamento de dados de saúde e necessidades básicas, dados implicados na relação diagnóstico, dados de exames físico e laboratoriais.

“A gente vai orientar em cima do diagnóstico percebido, no caso dos diabéticos, por exemplo damos um reforço do tratamento alimentar do paciente, todas as informações necessárias, a gente reforça a importância de atividade física, a técnica de utilização de insulina e o pé diabético que é um exame que previne amputação”. Informou a enfermeira Fabíola Gois. Todos os pacientes que vão para o Centro de Reabilitação Luciano Barreto Júnior passam pela triagem, mas o protocolo definido é para pacientes com taxa de glicemia acima de 250 que é uma taxa elevada.

Fonte e foto: Ascom/Ipesaúde

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