Durante a sessão dessa terça-feira (17), foi feita a leitura do ofício do governador Belivaldo Chagas (PSD), comunicando a Assembleia Legislativa que o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) segue na liderança do governo na Casa, tendo como vice-líder o também deputado estadual Róbson Viana (PSD). No Grande Expediente, o petista ocupou a tribuna para comentar a continuidade do desafio e recebeu o apoio da oposição.
Ao fazer uso da tribuna, Gualberto lembrou que já vem exercendo a liderança do governo na Assembleia desde os governos de Marcelo Déda (in memoriam) e que chegou a assumir a função em duas situações distintas já com o ex-governador Jackson Barreto (MDB). “Agora recebo o convite do governador Belivaldo Chagas que me solicitou que eu fique no cargo até o final do ano, até o final dessa gestão. Não teria nenhuma lógica em não aceitar este convite”.
Gualberto disse ainda que aproveitava para dizer aos pares que a vida é um eterno aprendizado e reconheceu que em momentos anteriores pode ter errado, mas que sua intenção sempre foi de acertar. “Devo ter errado e não foi pouco, mas todos sabem que errei porque sou um ser humano, porque não sou infalível. Tenho limitações e seria um grande defeito não compreendê-las. Por isso deixo todos a vontade porque, caso percebam algum equívoco grande ou desvio de comportamento nesta Casa, estou a disposição para que possam me orientar, me chamar a atenção”.
Em seguida, Gualberto se disse à disposição para ficar na liderança do governo continua sendo a mesma e que mantém compromisso com o projeto que sempre defendeu. “Sigo com o mesmo perfil e reconheço a mudança de composição aqui na Casa, no plenário, após a janela que permitiu as trocas partidárias e onde alguns companheiros foram para outros partidos. Nosso bloco pode sofrer algumas alterações e vamos ter que recompor as comissões dentro das normas estabelecidas pelo regimento da Casa”.
O petista disse que se acontecerem embates serão normais e acredita ter acertado mais do que errado na Alese. “Vou prosseguir na liderança, temos responsabilidade e quem já foi líder sabe quem nem sempre as coisas caminham como nós projetamos. Deixo claro que faço política e que o mandato é consequência. Quem faz política com medo do resultado é vítima da própria política. Digo o que faço e penso”.