Circulam nas redes sociais dois banners da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE) com a campanha “Diga não ao retorno de Flávio Conceição ao TCE!”. É uma alusão ao conselheiro aposentado e que, após decisão do Superior Tribunal de Justiça anulando o processo iniciado com a Operação Navalha, reivindica a volta ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe.
“Flávio Conceição: Preso na Operação Navalha pela Polícia Federal; Condenado a devolver mais de R$ 8 milhões por desvio de dinheiro público; Responde a diversas ações de improbidade; Trabalhou menos de um ano no Tribunal de Contas de Sergipe e recebe aposentadoria de R$ 35.462,22”, diz o texto da CUT.
O texto prossegue com duas perguntas: “Você sabe que ele articula voltar ao cargo? Você acha que é desse tipo de conselheiro que o Tribunal de Contas precisa?”.
Outro banner cita que todos os outros conselheiros, à exceção de Clóvis Barbosa, defendem o retorno de Flávio Conceição: o presidente Ulices Andrade, o próximo presidente Luiz Augusto Ribeiro, o relator do processo Carlos Alberto Sobral, além de Carlos Pinna, Susana Azevedo e Angélica Guimarães.
Em agosto, a CUT protestou na porta do órgão quando o Tribunal de Contas decidiu que a vaga que caberia a Flávio Conceição seria a do conselheiro Clóvis Barbosa. Na ótica do presidente da Central Única dos Trabalhadores, Rubens Marques, o professor Dudu, a decisão já representa um retrocesso.
“A maioria absoluta do Tribunal de Contas está fechada com Flávio Conceição, com exceção de Clóvis Barbosa, isso é muito ruim. Vamos continuar fazendo a denúncia para que a Operação Navalha não termine em pizza e em doce de leite. O papel da CUT é de acompanhar e denunciar uma votação como esta que interessa demais aos servidores do estado, dos municípios sergipanos, pois estamos falando de um Tribunal que fiscaliza contas dos prefeitos e do governador”, observou o professor Dudu.