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Cumbuca completa seis anos e 25 edições

A Cumbuca aborda temas sobre a cultura e o sabor sergipano

A 25ª edição da revista Cumbuca será lançada nesta quinta-feira (19), às 11h, no hall do Tribunal de Contas de Sergipe, em Aracaju. A publicação traz ao público abordagens distintas, mas que convergem ao ponto cultural. Editada pelo jornalista, ator e poeta Amaral Cavalcante, a publicação é trimestral e em 2019 completou seis anos.

A capa da revista, expressão artística pura, é do ilustrador itabaianense Adilson Lima. “Nossas capas são mais um atrativo para o leitor, a cada edição convidamos um artista e sugerimos que eles criem algo que seja impactante e ao mesmo tempo seduza o leitor”, explica Amaral Cavalcante.

A publicação conta ainda com a produção da jornalista Cândida Oliveira e ilustrações dos designs Gabi Etinger, Liz Carvalhal e Clara Macedo.

O texto que abre a revista é da jornalista Clara Angélica. Ela conta a história do paisagista suíço, Marcel Nauer, que, apaixonado pela beleza brasileira, embarca no país tropical e constrói, a partir de seu sonho de infância, um jardim botânico em Caípe Velho, São Cristóvão (SE).

‘O MST: Atividade artística’, da ativista cultural Val Santos, apresenta a identidade, cultura e história do Movimento Sem Terra. “No trabalho do campo, a cultura assume formas como as das festas da colheita, da partilha da produção coletiva, lenda sobre alimentos, histórias e causos”.

Adelvan Kenobi traz o ‘Blues Sergipano’ através de uma breve contextualização cita nomes importantes que marcaram a década de 1990 e 2000. “Em Sergipe, até a década de 1990, não se tem notícia de nenhum nome de relevância que tenha assumido para si a tarefa de tocar blues, o estilo era diluído no repertório de músicos de bar e bandas de rock and roll, sem grande destaque”.

A Orquestra Sinfônica de Sergipe ganha espaço nesta edição, e é apresentada pelo Maestro Guilherme Mannis, como uma das contribuintes ao incentivo da produção musical do Estado.

 A obra ‘Memórias da Resistência’, do professor Jorge Carvalho do Nascimento, é relembrada nesta Cumbuca através do texto de João Augusto Gama. A narrativa recupera a história do MDB/PMDB, desde sua fundação, em 1965, retomando as dificuldades, o medo e a repressão realizada pela ditadura militar.

O poeta Brian Gentil, nascido em São Paulo, mas criado no Nordeste, apresenta a sua história e relação de longa data com a poesia e algumas de suas composições.

A linda homenagem nas páginas da Cumbuca dedicada à médica e poeta Ilma Fontes, é realizada por Lilian Rocha. “A primeira vez que tive ‘contato’ com Ilma foi quando vi a capa da primeira edição do jornal ‘O Capital’, do qual ela era editora/fundadora. […] Vi e pensei, como muito também devem ter pensado: Que mulher doida!”.

O livro de Antônio Saracura, ‘Os Tabaréus do Sítio Saracura’, é relembrado e homenageado pelo jornalista Luciano Correia. Em seguida, a professora Verônica Nunes apresenta os modelos artísticos demonstrado nas pinturas da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

A professora Maria Roseneide Santana fala um pouco sobre a Biblioteca Pública Epiphanio Dória, contando sua história e assim homenageando a biblioteca.

Carlos Pinna de Assis fecha esta edição com ‘A Formação de Sergipe’, na qual, como o próprio título já sugere, conta sobre o território sergipano e o seu povo.

 Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase, Ricardo Roriz, a 25ª edição da Revista Cumbuca é motivo de comemoração, tanto pelo seu número, como pelos temas retratados. “A convergência encontrada na revista é incrível. São temas diversos que têm em comum a cultura e o sabor sergipano. Somos bem representados”.

Fonte e foto: Ascom/Segrase

 

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