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Petistas criticam a reforma da Previdência de Belivaldo

Foto montagem divulgada nas redes sociais pela tendência petista Articulação de Esquerda

A CUT, juntamente com a tendência petista Articulação de Esquerda, promete fazer uma grande mobilização para tentar parrar a aprovação pela Assembleia Legislativa da Reforma da Previdência estadual, que será votada, em 2ª e 3ª discussões, nesta segunda e na próxima quinta-feira. A CUT e os petistas ligados à AE acusam o governador Belivaldo Chagas (PSD) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania) de terem se unido para formar o G20, alusão aos 20 deputados estaduais da situação e da oposição que votaram favoráveis à PEC da Previdência, proposta idêntica e tão perversa quanto à do presidente Jair Bolsonaro.

O professor e sindicalista Joel Almeida (PT) publicou nas redes sociais que a PEC de Belivaldo aumenta em cinco anos o tempo pra aposentadoria e deve taxar os aposentados em 14%. “E pra não dizer que não falei nos espinhos, o deputado Francisco Gualberto, do PT, também votou a favor da PEC”, fustiga Joel. Petistas ligados à Articulação de Esquerda também criticam o senador Rogério Carvalho e o deputado federal João Daniel – ambos do PT – de terem silenciado sobre a Reforma da Previdência estadual para não contrariar o governador Belivaldo Chagas.

Contra lá, a favor cá

E os petistas que atacam Rogério têm lá suas razão. Em vez do silêncio sepulcral que fez sobre a PEC de Belivaldo, o senador desceu o malho na Reforma da Previdência de Bolsonaro: “A partir da sua promulgação, o texto já começa a valer sem nenhum espaço de transição. Teremos uma geração de idosos mais pobres, mais miseráveis”, escreveu Carvalho no twitter. Ainda sobre o projeto do governo federal, o senador foi taxativo: “Essa reforma da Previdência vai gerar ainda mais desigualdade social”.

Quando o assunto era a reforma de Bolsonaro, o deputado federal João Daniel, presidente do PT em Sergipe, também não economizava nas críticas: “Sabemos quem é a elite privilegiada no Brasil, mas no discurso deles, os privilegiados são os servidores públicos”, discursou. E Daniel prosseguiu sobre a proposta federal: “Ela não conta com o apoio do nosso partido e do movimento sindical. Ela não pode mexer na aposentadoria da classe trabalhadora, de quem verdadeiramente produz”. Ah, bom!

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