Crime de Lagarto: Polícia ainda não caça o principal suspeito

Embora seja tido como principal suspeito do assassinato de Jorge Alexandre Souza Santana, 28 anos, seu empregado, o empresário Rodrigo Rocha ainda não é considerado foragido. A explicação da Polícia Civil de Sergipe para a demora em taxa-lo como fugitivo é que, mesmo o fuzilamento do jovem tenha ocorrido, quinta-feira passada, na cozinha de Rodrigo, em Lagarto, a Justiça não decretou a prisão preventiva dele. “Não há mandado de prisão, mas a Polícia está à sua procura para ouvir a versão dele e adiantar os trabalhos do inquérito policial”, informou a SSP, neste domingo (26), em comunicado ao Destaquenotícias.

Segundo a nota da Polícia Civil, o delegado de Lagarto já ouviu familiares do morto Jorge Alexandre e a pessoa que chegou primeiro à casa de Rodrigo Rocha. Foi esta testemunha quem se deparou com o corpo da vítima numa poça de sangue. Além de empregado do empresário, o morto Alexandre era amigo íntimo dele. É por isso que a Polícia o considera suspeito, pois deste o ocorrido, na madrugada de quinta-feira, ele desapareceu de Lagarto. A PC prossegue informando que o inquérito está em andamento e que o autor do crime será responsabilizado.

O crime

O crime aconteceu, quinta-feira última, na cozinha da casa do empresário Rodrigo Rocha, localizada na rua Libório Monteiro, próximo ao Parque de Vaquejada pertencente ao pai do acusado, o ex-prefeito lagartense Zezé Rocha. Naquela madrugada, policiais militares foram acionados por moradores que suspeitaram de algo estranho na residência do suspeito. Lá chegando, encontraram a porta aberta e uma testemunha que os levou à cozinha, onde se encontrava o corpo crivado de balas, a maioria na cabeça. Na mesma madrugada, os policiais começaram a procurar Rodrigo, mas ele simplesmente sumiu e, desde então, nunca mais foi visto.