Fuzilado pela Polícia baiana durante um confronto, o ex-capitão da PM do Rio de Janeiro, Adriano Nóbrega, mantinha relações com fazendeiros de Sergipe. Segundo um investigador ouvido pelo jornal Valor Econômico, o miliciano estaria lavando dinheiro de origem criminosa por meio do arrendamento de fazendas de gado em Sergipe e na Bahia, registradas em nome de laranjas. Nóbrega estava foragido há mais de um ano.
De acordo com o Jornal Valor Econômico, o perigoso ex-policial também teria participado de vaquejadas em Sergipe. Informações de inteligência da Polícia Civil baiana dão conta que Nóbrega estava escondido no Parque Gilton Guimarães, uma fazenda que também é área de vaquejadas, na zona rural de Esplanada (BA). O local pertence a Leandro Guimarães, que também organiza outros torneios na região e recentemente sediou um concurso com premiação total de R$ 60 mil.
Escritório do crime
Acusado de ser um dos chefes do grupo de matadores que se convencionou chamar de “Escritório do Crime”, Adriano morreu em troca de tiros com a Polícia Militar no município baiano de Esplanada. Foi seguindo o rastro de dinheiro investido em fazendas de gado que investigadores chegaram ao paradeiro de Nóbrega.