Um empresário que não teve seu nome revelado e um funcionário de uma empresa contratada para fornecer medicamentos para a Prefeitura de Laranjeiras, foram presos na manhã desta quinta-feira (20), pelo Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) e policiais civis.
As informações são de que o Ministério Público Estadual pretendia prender pelo menos sete pessoas nessa fase da investigação, todas por obstrução de justiça, porém a Justiça autorizou apenas duas prisões preventivas. O Ministério Público Estadual tem 10 dias para oferecer denúncia de obstrução de justiça referentes as prisões desta quinta-feira.
Eles são suspeitos de destruir provas e atrapalhar investigações sobre irregularidades nas compras dos medicamentos. Segundo o promotor, não há possibilidade de pagamento de fiança. Após os depoimentos dos suspeitos no Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária (Deotap), eles devem seguir para o sistema prisional.
Operação Cítrus
A investigação busca reunir elementos e comprovar o desvio de recursos envolvendo municípios sergipanos, neste momento, com o foco em Laranjeiras. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Laranjeiras informou que vai aguardar a conclusão das investigações para se posicionar.
Deflagrada inicialmente no dia 16 de dezembro de 2019, a Operação Cítrus apura irregularidades em concorrências públicas vencidas por empresas nas prefeituras de Aracaju, Socorro e Laranjeiras. Naquele mês, o prefeito laranjeirense Paulo Hagenbeck (DEM) foi preso por ter sido flagrado com uma arma de fogo durante a busca e apreensão feita no apartamento dele, em Aracaju. O demista foi solto após pagar uma fiança de R$ 10 mil.
A investigação busca reunir elementos e comprovar o desvio de recursos envolvendo municípios sergipanos, neste momento, com o foco em Laranjeiras. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Laranjeiras informou que vai aguardar a conclusão das investigações para se posicionar.
Fonte: MPE