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Presidente da Câmara de Lagarto é preso

Vereador Eduardo se recusou a deixar a sala das testemunhas

O presidente da Câmara Municipal de Lagarto, vereador Eduardo Maratá, foi preso, ontem (5), por crime desobediência. Ele foi ao Fórum para participar de uma audiência, mas se desentendeu com um policial militar e recebeu voz de prisão. Conduzido à Delegacia, o parlamentar foi ouvido, assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado em seguida. As informação dão conta que o parlamentar não reagiu quando os policiais disseram que ele estava preso.

Pessoas que se encontravam no Fórum contaram que o vereador não aceitou a ordem dos policiais para deixar a sala onde estavam testemunhas de acusação num processo contra oito acusados de roubo de carros. Mesmo informado que a determinação do juiz era para que as testemunhas de defesa e acusação ficassem em aminetes separadas, Eduardo Maratá teria insistido para permanecer na sala. Diante da desobediência, os militares deram voz de prisão ao parlamentar e o conduziram para a delegacia.

Após ser liberado, o vereador Eduardo Maratá registrou um boletim de ocorrência, acusando os policiais que o prenderam de abuso de autoridade. Ele também prometeu levar o caso ao conhecimento do comando da Polícia Militar para que sejam tomadas providências, principalmente contra o sargento que lhe deu voz de prisão.

Outro caso

Em janeiro passado, o vereador lagartense Josivan Rodrigues Santos (PRP) também teve que se explicar para a Polícia. Ele foi flagrado com um veículo roubado. Levado para a delegacia, o parlamentar contou ter recebido o veículo de presente do deputado estadual Ibraim Monteiro (PSC). Segundo Josivan, o carro estava guardado na Secretaria Municipal de Saúde, tendo ele se apoderado para usá-lo na campanha do deputado, em 2018. Depois ficou com o automóvel.

O deputado estadual Ibraim Monteiro admitiu ter comprado o carro, Disse que deu R$ 15 mil de entrada e ficou aguardando a documentação, que nunca chegou. “Diante da demora, deixei pra lá. Foi então que o vereador me pediu e eu dei. Falei dos problemas com os documentos, disse que ele assumiria as despesas para legaliza-lo ele aceitou”, detalhou Ibraim. O veículo estava com o chassi adulterado e o inquérito está em andamento na delegacia de Lagarto.

Com informações e foto do portal  Lagartense

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