A Editora do Diário de Sergipe (Edise) lançará nesta próxima sexta-feira (13), a 26ª edição da revista Cumbuca. Marcado para às 11h, o evento acontecerá no Palácio Silvio Romero (Memorial do Judiciário), em Aracaju e é uma parceria com o Tribunal de Justiça de Sergipe. A publicação apresenta, mais uma vez, a pluralidade das temáticas culturais sergipanas, que segundo o editor, jornalista e poeta Amaral Cavalcante, é enriquecedora para os leitores.
A Cumbuca tem a arte de Gabi Etinger na capa, um pedacinho da sua exposição que ficou em cartaz de dezembro de 2019 a janeiro de 2020, na Galeria J. Inácio, na Biblioteca Pública Epiphanio Dória – ‘Minha verdade é vermelha’. A designer e artista visual transcede poesia na maneira em que se expressa nas suas produções artísticas. A exposição e a artista tornaram-se tema para a percepção do jornalista Rian Santos no seu texto. Ele detalha sobre a relação de Gabi, com as suas artes, os bastidores da exposição e a sua admiração por ela.
Modo de falar as coisas
O artista plástico Antônio da Cruz faz uma imersão pelas obras de Éverton Santos, retratando as raízes, reflexões sociais e características impactantes. Também nesta edição, o poeta Ronaldson Sousa expõe a nova obra de poemas do escritor Francisco Pippio. A publicação “Modo de falar às coisas” revela o manejo de Pippio mais apurado e uma ótica naturalista, cheio de qualidades imagéticas ao abordar a natureza e as memórias de infância.
O arquiteto e artista plástico Luiz Mangueira é homenageado pela pesquisadora e museóloga, Sayonara Viana que relata sobre a personalidade do artista. Ela comenta também a respeito das obras e a luz que Luiz Mangueira carrega em si. Sayonara relata a facilidade do artista plástico em utilizar vários recursos para fazer arte caracterizando como “suas obras vão do desenho a lápis à pintura em óleo sobre tela, pinceladas intensas que trazem à cena suas memórias e sua história de vida”.
Os leitores se encantarão com a apresentação das obras literárias e editoras sergipanas, que são temas do artigo escrito pelo jornalista Marcos Cardoso. Ele relata que a literatura de Sergipe é existente e traz originalidade nas propostas. Além disso, Chico Buchinho apresenta poesias da sua nova publicação “Os nós da vida”.
CasAmor
O jornalista Yago Andrade apresenta aos leitores um artigo sobre a fundação da CasAmor que tem como missão acolher pessoas LBTQI+ e também sendo um espaço dedicado para a arte e cultura. Os objetivos, as ações, as dificuldades e as parcerias da CasAmor também são apresentados.
Em comemoração aos seus 165 anos, Aracaju recebeu uma singela homenagem do professor Doutor Humberto Lima. Ele relembra alguns momentos vividos em outras décadas e comenta sobre os seus pontos turísticos favoritos.
O envelhecimento é a temática do texto de Patrícia Verônica Nunes. A Pós-Doutora expõe sobre a construção do indivíduo na terceira idade e a inclusão que é necessária nessa fase da vida.
Alunos cegos
O jornalista Álvaro Muller traz um apanhado da história de vida da professora Maria Júlia e a sua escola. Ela que mudou a vivência escolar de vários alunos cegos de Sergipe conta do seu sentimento de orgulho e assegura que as crianças a ensinaram a viver. Conhecida por Tia Júlia, ela transformou a sua casa em uma escola para crianças cegas. Álvaro relata em seu texto as experiências da professora, dos alunos e algumas fotografias da escola e materiais utilizados pelas crianças que estão guardados no acervo de Maria Júlia.
A 26ª edição se encerra trazendo curiosidades do Museu de Arte Sacra de São Cristóvão. O jornalista Jaime Neto faz observações sobre o patrimônio do museu e por meio das imagens da fotógrafa Dani Santos podemos conhecer as preciosidades de suas peças. O texto de Jaime instiga e convida o leitor a fazer uma visita ao local para conhecer mais de perto as ricas obras que contém muitas histórias por trás de cada cantinho.
Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase, Ricardo Roriz, cada vez mais a revista Cumbuca demonstra o seu papel fundamental que contribui para o desenvolvimento e a ampliação da cultura sergipana. “Todas as edições da Cumbuca estão repletas de conteúdos regionais, culturais, da nossa terra Sergipe. É uma viagem completa pelo nosso Estado, e a Segrase tem o prazer de participar desse processo”.
Fonte e foto: Ascom/Edise