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Petrobras desativa plataformas em Sergipe

Decisão da Petrobras está relacionada à sua melhoria financeira

A Petrobras anunciou, nesta quarta-feira (1º), novas medidas necessárias para assegurar a sustentabilidade da companhia “nesta que se configura a pior crise da indústria do petróleo nos últimos 100 anos”. Entre as decisões tomadas pela estatal está a hibernação das plataformas em operação em campos de águas rasas, como várias que existem em Sergipe.

A alegação da Petrobras para desativa as plataformas em águas sergipanas é que elas têm um custo de extração por barril mais elevado, que em virtude da queda dos preços do petróleo passaram a ter fluxo de caixa negativo. A produção atual de óleo desses campos é de 23 mil barris por dia e os desinvestimentos nesses ativos continuam em andamento. Como resultado da implementação destas medidas, a companhia estima que equilibrará seu fluxo de caixa no ano de 2020.

Também estão previstos menores gastos com intervenções em poços e otimização da logística de produção e postergação de novas contratações relevantes pelo prazo de 90 dias. Para definição dos campos que terão sua produção diminuída, a Petrobras levará em consideração condições mercadológicas e operacionais. A duração da restrição, assim como potenciais aumentos ou diminuições, será continuamente avaliada.

Corte de pessoal

Como parte das ações destinadas a promover o corte anunciado de US$ 2 bilhões de gastos operacionais em 2020, foram tomadas decisões para poupar aproximadamente R$ 700 milhões em despesas com pessoal: Postergação do pagamento, entre 10% a 30%, da remuneração mensal de demais empregados com função gratificada (gerentes, coordenadores, consultores e supervisores); Mudança temporária de regimes de turno e de sobreaviso para regime administrativo de cerca de 3,2 mil empregados; e Redução temporária da jornada de trabalho, de 8 horas para 6 horas, de cerca de 21 mil empregados.

A Petrobras reforça seu compromisso com a gestão de seu portfólio e com sua estratégia sustentada pelos cinco pilares: maximização do retorno sobre o capital, redução do custo de capital, busca incessante por custos baixos, meritocracia e respeito às pessoas, meio ambiente e segurança. A crise atual realça a importância destes pilares que devem continuar a ser implementados ainda com mais foco e intensidade.

Foto: O Brasianista

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