Sem receber visitas – sua principal fonte de renda – o Parque dos Falcões está pedindo socorro para se manter funcionando. Localizado a cerca de 45 quilômetros de Aracaju, aquele espaço ecológico tem uma estrutura com mais de 300 aves, entre gaviões, falcões, corujas, socós-boi e pombos, além de manter seis empregados e seus coordenadores José Percílio e Alexandre Correia. Desde o início da pandemia do Covid-19 as visitas de estudantes e turistas foram suspensas, reduzindo a zero o faturamento do Parque.
Com um trabalho conhecido internacionalmente, o instituto Parque dos Falcões é uma entidade sem fins lucrativos. Muita gente não sabe, mas o Parque precisa manter funcionários, guias, serviços de veterinários, remédios, alimentação e transporte. Tudo isso era mantido com a cobrança de ingressos para visitação. Em tempos normais, o Parque recebe grande público, o que garante a sua manutenção, mas agora as visitas estão proibidas. Tudo começou quando Percílio, fundador daquele espaço, ganhou um ovo de carcará, colocou para chocar numa galinha e, 28 dias depois, nasceu Tito, que hoje tem 35 anos.
Autorização do Ibama
Conhecido internacionalmente e visitado por turistas, estudantes, biólogos, e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, o Instituto é um dos poucos locais do Brasil com autorização do Ibama para a criação de pássaros em cativeiro. Com o objetivo de proteger as espécies de aves de rapina, o Parque dos Falcões tornou-se uma referência mundial no manejo, reprodução e reabilitação desses animais, acumulando um grande conhecimento sobre o seu comportamento.
Quem quiser ajudar o Parque dos Falcões pode entrar em contato pelos seguinte telefones: (79) 99962-8396 / 99885-2522 / 99945 9020 e falar com Percílio e Alexandre e ainda por parquedosfalcoes@hotmail.com e atendimento@parquedosfalcoes.com.br