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Professora Sonia Meire critica flexibilização do isolamento

Sonia Meire diz que governo será culpado pelas próximas mortes

O novo decreto do governador Belivaldo Chagas (PSD) flexibilizando o isolamento social em Sergipe está causando polêmica. Para os críticos da medida, no lugar de ampliar a quarentena e pedir que as pessoas fiquem em casa, o chefe do Executivo optou por liberar as atividades comerciais em um cenário de crescimento da pandemia de coronavírus no estado.

“O momento é de ficar em casa e exigir medidas de proteção social. Com esse novo decreto, Belivaldo está se alinhando a Bolsonaro e colocando nossas vidas em risco ao flexibilizar a quarentena. Se aumentarem as mortes nos próximos dias o governador será diretamente responsável”, pontua a professora Sonia Meire, pré-candidata a vereadora de Aracaju pelo PSOL.

Pelo novo decreto do governo estadual podem funcionar imobiliárias; concessionárias de veículos; lojas de auto-peças; cartórios e tabelionatos; escritórios de arquitetura e engenharia; empresas de assistência técnica e óticas.

Salvar vidas

Para Sonia Meire, o decreto do governo é um sinal para as prefeituras também flexibilizarem as medidas de isolamento social. De acordo com a professora, é preciso salvar as vidas e não ceder para os grandes setores empresariais. “Apesar das poucas mortes em Sergipe, esse quadro pode mudar rapidamente. Basta olhar para Manaus, Fortaleza e São Paulo. Os prefeitos vão seguir a sinalização do governador, mas é preciso cautela. Ainda não vencemos a batalha contra o coronavírus e o mais importante é salvar a vida das pessoas”, afirmou.

A Secretaria Estadual da Saúde divulgou que Sergipe tem 72 leitos exclusivos para atendimento a pacientes infectados pelo coronavírus. “A estrutura de saúde pública do estado não está preparada, caso tenhamos um aumento rápido no contágio e agravamento dos casos. Apesar do compromisso e dos esforços dos profissionais da saúde, a quantidade de leitos é muito pequena. O mais sensato é aumentar a quarentena e não mentir para a população como se estivesse tudo sob controle”, finaliza Sonia.

 

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