O Ministério da Saúde enviou a autorização que a CBF e as federações estaduais esperavam: “O futebol é uma atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social, através da teletransmissão dos jogos para domicílio. Este Ministério da Saúde é favorável ao retorno das atividades do futebol brasileiro. Desde que atendidas todas as medidas apresentadas neste parecer”.
A autorizada, contudo não ocorreu da forma como A CBF esperava. O ministério da Saúde impôs várias condições. A primeira delas é que os jogos sejam com portões fechados. Sem público. E, importantíssimo, deixou a cargo das prefeituras das cidades avaliarem se há ou não a possibilidade de jogos, diante da pandemia do coronavírus.
A CBF terá de garantir que todos os envolvidos nos jogos tenham sido testados e não estejam infectados. O item está assim detalhado pelo Ministério da Saúde: “Desde que a CBF garanta a realização dos testes e avaliações constantes não apenas nos atletas, mas também que seja ofertado aos membros das comissões técnicas, funcionários e colaboradores, assim como respectivos familiares e contactantes próximos”.
Além disso, o Ministério faz questão de envolver os prefeitos de cada cidade. Os jogos só acontecerão se houver a liberação do secretário municipal, que acatará a determinanção do prefeito. “A autorização sobre o início das atividades de treinamento nas localidades deve ser do Secretário Municipal, pois o Ministério da Saúde não irá contrapor uma decisão de gestor local que é quem está vivenciando o problema”.
Os presidentes de Federações já foram avisados pela CBF da decisão do Ministério da Saúde. Agora, caberá a cada cidade autorizar ou não, a retomada do futebol. A postura dos prefeitos é muito cautelosa. A maioria não pensa em retomada do esporte em maio, porque o número de infectados e de mortes pelo coronavírus só aumenta no Brasil.
Fonte: Portal R7
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Governo genocida.