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Forró de luto: morre Marluce de Zé Rosendo

Marluce era natural de Arco Verde (PE), mas morava em Sergipe desde 1991

Vítima de infarto fulminante, morreu a cantora Marluce Bezerra da Silva, artisticamente conhecida por Marluce de Zé Rosendo. Aos 73 anos, ela faleceu, na noite desta sexta-feira (29), enquanto dormia em sua casa, na cidade de Areia Branca, no agreste de Sergipe. Conhecida como a “Rainha do Forró”, Marluce e o esposo Zé Rosendo, também forrozeiro dos bons, divulgaram por muitos anos o forró tradicional. Uma das músicas de maior sucesso da carreira da dupla é “Quero ver meu bem”.

Marluce era natural do município de Arco Verde, Pernambuco, e veio para Sergipe em 1991, passando a residir em Areia Branca onde conquistou o título de cidadã areiabranquense. Ela deixa um legado na música nordestina. O sepultamento da artista ocorreu na tarde deste spabado (30), no Cemitério São João Batsita, em Areia Branca. O prefeito do município, Alan de Agripino, lamentou a morte da forrozeira e decretou luto oficial por três dias.

Conheceram-se num forró

Pernambucanos, Zé Rosendo e Marluce se conheceram, há mais de 40 anos, num forró organizado por um irmão da cantora, em Brasília. Foi ali que ela, acostumada a cantar numa banda músicas de Elis Regina e Taiguara, teve contato com o forró original que saia da bem afinada sanfona daquele que viria a ser seu marido. Zé Rosendo aprendeu a tocar aos oito anos na cidade de Caruaru (PE), e quando conheceu Marluce já ganhava a vida com o forró, tocando em Brasília e em São Paulo.

Casados, os dois começaram a fazer shows pelo Brasil, particularmente o Nordeste durante as festas juninas. Nos anos 80, começaram a se apresentar nos festejos de Sergipe até que, no começo dos anos 90, decidiram morar em Areia Branca. Era Marluce quem prepara o repertório da dupla, prestigiando sempre as músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino e outros grandes representantes do nosso autêntico forró.

Foto: Instituto Marcelo Déda

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