A cesta básica mais barata do país no mês de julho foi a de Aracaju: R$ 392,75. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre as 17 capitais pesquisadas a mais cara foi a de Curitiba: R$ 526,14. Em 13 localidades o preço dos gêneros alimentícios de primeira necessidade registrou queda no mês passado. Leve-se em conta que, devido a pandemia da Covid-19, os produtos podem ser de marcas diferentes das que eram habitualmente coletados.
Por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o Dieese suspendeu a coleta presencial de preços e começou a coletar os preços por meio de telefone, aplicativos de entrega, e-mail e consultas na internet. Por isso mesmo é importante levar em consideração que as variações devem ser relativizadas, uma vez que os preços médios observados são resultado não só da atual conjuntura, mas do fato de não ter sido possível seguir à risca a metodologia da pesquisa.
Salário mínimo
Com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, teria que ser de R$ 4.420,11, o que corresponde a 4,23 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1.045.