Durante o período em que ficou sem receber jogos oficiais a Arena Batistão, em Aracaju, passou por algumas pequenas reformas e serviços, especialmente no gramado, que está, digamos assim, no “estaleiro” para tratar de uma praga. Também foi dada permanente manutenção no placar eletrônico e feita a troca das lâmpadas e reatores das torres de energia. Devido à pandemia da Covid-19, o fornecimento de material especializado está prejudicado, pois em sua grande maioria, vem de fora do estado. “Mas não estamos descansando um só minuto”, pontuou a superintendente Especial de Esportes, Mariana Dantas.
Segundo o administrador do Batistão, Sidrack Marinho, dias antes da retomada do futebol sergipano, o gramado foi atacado por uma praga sazonal, que aparece sempre nesse período de chuva, quando o solo úmido propicia a sua disseminação. Desde então, a Superintendência Especial de Esportes (Supee) tem se empenhado na solução do problema. “Nossas esquipes estiveram trabalhando diariamente, especialmente no gramado, tratando, hidratando a grama e combatendo as pragas”, afirmou Sidrack.
O tratamento está sendo feito sob orientação da agrônoma da CBF, com produtos paliativos disponíveis no mercado. Como forma de controle, também este sendo utilizado inseticidas orgânicos, orientado por especialista da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). Sidrack revelou, ainda, há restrições para aplicar produtos químicos. Eles apresentam um efeito imediato na eliminação dessas pragas, mas são altamente tóxicos, fato que impediria a realização de jogos no Batistão por um certo tempo.