O Banco do Estado do Sergipe (Banese) registrou lucro líquido de R$ 8,9 milhões no segundo trimestre, uma queda de 60,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ante o primeiro trimestre, a baixa foi de 46,7%. Reportagem do jornal Valor Econômico mostra que o resultado bruto da intermediação financeira caiu 11,5% na comparação anual, a R$ 93,8 milhões. A carteira de crédito teve expansão de 12,8%, a R$ 2,745 bilhões. A maior parte é crédito comercial para pessoa física (R$ 1,559 bilhão).
Ouvido pelo Valor, o presidente interino do Banese, Helom Oliveira, dise que “os números demonstram a agilidade do banco em oferecer linhas de crédito que atendam às necessidades tanto das empresas, principalmente as de micro e pequeno porte, quanto das pessoas físicas nesse momento turbulento da economia nacional”. O jornal também informa que as despesas com provisões para devedores duvidosos registraram alta de 66,3%, a R$ 34,1 milhões. A inadimplência subiu para 1,4% no segundo trimestre, de 1,2% no primeiro e 1,1% no segundo trimestre do ano passado.
As receitas de prestação de serviços caíram 0,3%, a R$ 32,7 milhões. Já as despesas administrativas diminuíram 0,1%, a R$ 82,2 milhões. O retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em 11,5%, de 15,8% no primeiro trimestre e 20,9% no segundo trimestre do ano passado. O índice de Basileia subiu para 15,47%, de 14,12% e 11,21%, respectivamente. O Banese terminou junho com 885.955 clientes e 63 agências.
Fonte: Valor Econômico