Câmara de Vereadores empossa sargento Vieira

O presidente da Câmara de Aracaju, Nitinho Vitalle (PSD), empossou o sargento Vieira (Cidadania) como o mais novo vereador da capital. O militar ocupou a vaga aberta com a morte do vereador e radialista Jason Neto, vítima de um infarto na última quarta-feira. Ocorrida nesta terça-feira (8), a solenidade de posse, simples e rápida, aconteceu no prédio administrativo do Legislativo municipal e foi prestigiada pelos vereadores Elber Batalha Filho (PSB), Anderson de Tuca (PDT) e Lucas Aribé (Cidadania), além de servidores da Câmara.

“Eu lutei para ser vereador, mas não da forma que está acontecendo, é pedir a Deus que abrace Jason. Pedir também que eu possa representar a população sergipana de forma respeitosa, honrosa e, que eu possa cumprir meu papel de forma que beneficie a sociedade”, declarou o novo vereador sargento Vieira. O presidente Nitinho explicou a necessidade de atender a legislação que especifica o número de vereadores na Casa. “É um momento que não esperávamos. Mas nós temos que cumprir o papel da Casa e seguir a constituição e não podemos de jeito nenhum funcionar com apenas 23 vereadores. Desejo que o sargento Vieira tenha um bom mandato, combatente como ele sempre foi”, disse.

Esta será a segunda vez que Sargento Vieira prestará juramento no Legislativo da capital. A primeira foi em março de 2016, na cadeira do então vereador Agnaldo Feitosa (PR), que se afastou para assumir a Secretaria da Saúde de Aracaju. O mandato de Vieira, que assumiu prometendo atuar preferencialmente em favor da família militar, durou muito pouco: apenas 17 dias. Agnaldo não se adaptou na Prefeitura e retornou à Câmara.

Vai à Justiça

O PDT aracajuano promete ir à Justiça contra a posse do sargento. Segundo o presidente da executiva municipal do partido, Evandro Galdêncio, quem deve assumir a vaga na Câmara é o 2º suplente sargento Eliomarto Rezende. O dirigente alega que Vieira perdeu a condição de suplente por ter trocado o PDT pelo Cidadania em janeiro passado, portanto, antes da chamada janela eleitoral, que permitiu a troca de sigla no âmbito municipal sem risco de perda do mandato.