A permanência de André Moura (PSC) à frente da Secretaria da Casa Civil do Rio de Janeiro é incerta. É o que revela matéria publicada, nesta quarta-feira (9), pelo jornal O Globo. Conforme a reportagem, o governador interino Cláudio Castro (PSC) aguarda apenas a aprovação pela Assembleia do processo de impeachment contra Wilson Witzel (PSC) para substituir alguns secretários e extinguir várias das atuais 26 secretarias. O jornal informa que “entre os titulares das principais pastas, apenas Guilherme Mercês, da Fazenda, tem hoje lugar garantido, por ser considerado técnico e peça-chave na renovação do Regime de Recuperação Fiscal”.
O ex-deputado federal André Moura (PSC) reassumiu a Secretaria da Casa Civil fluminense em julho passado, quase dois meses após ter sido exonerado do mesmo cargo pelo governador Wilson Witzel (PSC). Ameaçado por um processo de impeachment, o governante chamou André de volta, lhe confiando a missão de tentar acalmar os ânimos dos deputados estaduais. Bem que o sergipano tentou, mas enquanto ele conversava com os parlamentares, a Justiça federal afastou Witzel. Tendo assumido interinamente o governo, o vice Cláudio Castro espera apenas a aprovação do processo pelo Legislativo, no dia 17 próximo, para mexer na administração estadual.
A exoneração
André Moura foi exonerado da Secretaria da Casa Civil no dia 28 de maio passado, após a revista Veja ter publicado uma matéria onde o empresário carioca Arthur Soares, conhecido como “Rei Arthur”, o acusava de intermediar uma propina de R$ 1,7 milhão, em troca do pagamento de uma fatura de R$ 8,6 milhões. Embora o acusador não tivesse apresentado qualquer prova para justificar a denúncia, o governador carioca optou em exonerar o político sergipano. Moura foi levado para a administração de Wilson Witzel pelo pastor Everaldo, presidente do PSC, partido comandado por André em Sergipe.
Por Destaquenoticias