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Óleo de soja e arroz são os vilões da cesta básica

Cesta básica de Aracaju registrou a terceira maior alta de preços

Aracaju registrou a terceira maior alta da cesta básica em setembro último: 7,13%. Segundo levantamento divulgado, nesta terça-feira (6), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o conjunto de gêneros alimentícios de primeira necessidade teve alta de preços em todas as 17 capitais pesquisadas pelo órgão.  A cesta básica mais cara do país no mês passado foi a de Florianópolis (R$ 582,40). A mais barata é a de Natal: R$ 422,31.

Ainda de acordo com a pesquisa do Dieese, o óleo de soja e o arroz tipo agulhinha foram os itens da cesta básica com as maiores altas. O preço de ambos aumentou em todas as capitais pesquisadas. O baixo estoque de soja e derivados no país explicariam, segundo o Dieese, a alta nos preços, pressionada pela demanda externa e externa. Já a alta do arroz, segundo o órgão, está relacionada ao “elevado volume de exportação e os baixos estoques mantiveram os preços em alta”. O Dieese destacou que não foram calculados os efeitos da importação do arroz com imposto zero.

Salário mínimo

O Dieese destacou que, considerando o preço da cesta básica mais cara, que foi o de Florianópolis, o conjunto de alimentos básicos representou, em setembro, 51,22% do salário mínimo nacional líquido, ou seja, descontada a contribuição previdenciária de 7,5%. Em agosto, essa proporção era de 48,85%. Além disso, o órgão apontou que o tempo médio de trabalho necessário para um trabalhador poder comprar uma cesta básica passou de 99 horas e 24 minutos em agosto para 104 horas e 14 minutos em setembro.

 

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