A insegurança no centro de Aracaju foi discutida, nesta terça-feira, durante reunião promovida pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) entre lojistas e representantes dos órgãos de segurança. Os empresários expuseram a difícil situação que vêm enfrentando. Segundo eles, em menos de dois meses, mais de 20 lojas foram arrombadas por marginais no centro da capital.
Segundo Marco Pinheiro, presidente da Acese, o problema é complexo e demanda a ajuda de todos. “Estamos discutindo juntos quais caminhos devem ser tomados. É uma questão que não se limita somente a prender os bandidos. Há muitos prédios que estão abandonados, servindo de moradia para os criminosos”, frisou. Ele reconhece que a Polícia e a Guarda Municipal têm realizado um bom trabalho, porém os marginais estão cada dia mais ousados.
O Coronel José Moura Neto, comandante do Policiamento Militar da Capital, afirmou que as casas abandonadas na região funcionam como verdadeiros “escritórios do crime”. Ele pede o apoio dos proprietários para que esses imóveis sejam desocupados. “É importante que os donos se envolvam também com essa questão e tomem de volta o seu patrimônio. Temos que afastar esses meliantes da área para que o centro comercial volte a ter uma convivência mais tranquila”, frisou.