A Polícia prendeu três suspeitos de terem participado da explosão da agência do Banco do Brasil em Pacatuba, município da região norte de Sergipe. O crime ocorreu ontem (3) e foi praticado por seis homens que fugiram em um carro de cor vermelha. Um homem e duas mulheres foram presos por investigadores do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol).
Estão presos Rafael da Silva Santos, 26 anos, Ariana Pinheiro Santos, 19 anos, e Jacqueline Maria de Jesus, 23 anos. Segundo a Polícia, o trio foi responsável pela observação de detalhes nos arredores da agência dias e horas antes do crime, além de ter reservado uma residência na zona rural de Pacatuba, onde o grupo criminoso teria preparado todas ações para a prática do roubo. Parte do dinheiro foi localizado com Rafael.
Segundo os primeiros depoimentos prestados à Polícia, Rafael, Ariane e Jaqueline participaram de toda a preparação para o crime. Eles teriam fotografado a agência do Banco do Brasil, visualizado o abastecimento pelo carro-forte e aluado o imóvel para esconder a quadrilha. Na fuga, dois veículos usados no crime foram incendiados.
Os investigadores apuraram que Jaqueline e Ariane ainda percorreram as ruas da cidade poucos momentos antes do crime a fim de se certificarem de que não havia policiais no local. Estes momentos foram registrados por câmeras na cidade e serão divulgados pela Polícia. Após o crime, Rafael ainda foi responsável por queimar um dos veículos incendiados.
Resposta rápida
Pouco depois do crime, várias equipes da Polícia Militar foram acionadas e começaram a realizar diligências. As equipes do Cope se deslocaram para a cena do crime e, junto à perícia, foi feito todo um trabalho minucioso que provocou a identificação de alguns indícios importantes na resposta rápida da polícia.
Em levantamento divulgado pelas edições do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, Sergipe apresentou uma tendência de queda na incidência de roubos a banco nos últimos anos. Em 2013, foram registradas 38 ocorrências. Em 2014, 35 investidas criminosas. Já em 2015, 27 casos. Em 2016, seis ocorrências e em 2017, oito ações criminosas. Em 2018, quatro registros desse crime e em 2019 foram duas ocorrências, com apenas um caso em 2020. O caso desta quarta-feira (3) em Pacatuba é o primeiro registro em 2021.