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Bosco Costa é acusado de desviar emendas da saúde

Bosco Costa disse que “o problema não está resolvido ainda”

O deputado federal Bosco Costa (PL-SE) está sendo acusado de ter participado de em suposto desvio de emendas orçamentárias destinadas à saúde no Maranhão. De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira (4) pelo jornal Folha de S. Paulo, o crime teria sido detectado pela Polícia Federal após apreensão de anotações manuscritas e mensagens em aparelhos celulares durante Operação Ágio Final, deflagrada em dezembro de 2020, naquele estado

Mais dois parlamentares são citados na operação: Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-PB). A operação investiga um esquema de extorsão contra prefeituras que foram beneficiadas com as emendas obtidas pelos três deputados.

A Folha de S. Paulo publicou que o cabeça da organização seria o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, dono de postos de gasolina no estado que seriam usados para lavagem de dinheiro.

Exigia dinheiro aos prefeitos

 A Polícia Federal revela que Pacovan se apresentava junto a prefeitos como responsável por obter as emendas junto aos deputados envolvidos no esquema. Em troca, exigiria deles a devolução de uma parte do dinheiro como pagamento de propina, em valores que poderiam chegar a 25%.

São mencionadas emendas de R$ 4.123.000 do deputado Bosco Costa (R$ 1.030.750 referente à parcela de 25%), de R$ 1.500.000 de Josimar Maranhãozinho (R$ 375 mil de propina) e R$ 1.048.000 de Pastor Gil, com R$ 262 mil de propina.

Esse desvio, de acordo com o jornal paulista, ocorreria por meio de contratos com empresas de fachada. Uma parte seria repassada aos deputados, mediante comissão de Pacovan e seu grupo.

A ação da Polícia Federal foi possível após denúncia feita no ano passado por um dos prefeitos abordados pelo grupo, Eudes Sampaio (PTB), de São José do Ribamar (MA), que não se reelegeu.

A lista menciona emendas de R$ 4.123.000 do deputado Bosco Costa (R$ 1.030.750 referente à parcela de 25%), de R$ 1.500.000 de Josimar Maranhãozinho (R$ 375 mil de propina) e R$ 1.048.000 de Pastor Gil, com R$ 262 mil de propina.

Procurado pela Folha de S. Paulo, o deputado Bosco Costa disse que “tem por norma não comentar o trabalho da Polícia Federal ou autoridades judiciárias”. “Entretanto, esclarece que não tem relação com a emenda citada, visto que a mesma não é de sua lavra”, afirmou, por meio da assessoria. ​

Fonte: Folha de S. Paulo

 

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