Sergipe (18,4%) teve a terceira maior taxa média anual de desocupação do Brasil em 2020, ficando na frente apenas da Bahia (19,8%) e de Alagoas (18,6%). O levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios (PNAD) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (10), também mostra que o desemprego no 4° trimestre de 2020 foi de 13,9%, caindo 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%). Já a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série.
A taxa de desocupação por sexo foi de 11,9% para os homens e 16,4% para as mulheres no 4° trimestre de 2020. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,5%) e acima para os pretos (17,2%) e pardos (15,8%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 23,7%, era superior à dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 16,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo, 6,9%.
Taxa de subutilização
No 4° trimestre de 2020, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 28,1%.
O número de desalentados no 4° trimestre de 2020 foi de 5,8 milhões de pessoas. O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2020 foi de 5,5%. O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,0% dos empregados do setor privado. O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,0%. A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,5% da população ocupada. A taxa média anual de informalidade para o país foi de 38,7% da população ocupada.