Como um dos nomes mais comentados quando o assunto são as eleições de 2022, o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), reagiu de forma firme as mais recentes declarações públicas de que ele deveria ser candidato a governador: “Já disse, mas faço questão de repetir. Não é hora e nem existe clima para falar de eleição agora. Ouço falar meu nome e até agradeço a lembrança, mas não há qualquer possibilidade de uma manifestação ou alguma atitude minha agora, nem em relação a candidatura a governador e nem em relação a política eleitoral”, afirma.
O ex-prefeito faz questão de ressaltar que “estamos num momento muito difícil e falar de eleição é ignorar o sofrimento do povo”, desabafou Valmir de Francisquinho. Ele afirma que “se fosse uma decisão minha, teria adiado as eleições municipais do ano passado. Só que essa era uma decisão do Judiciário e do Congresso Nacional, que optaram por manter as eleições mesmo com a pandemia. Não me manifestei à época pois estava prefeito e poderiam pensar que eu queria ampliar o mandato. Mas não era nada disso. A questão foi, é e sempre será salvar vidas. Aí foi eleição, festa de fim de ano, Carnaval e infelizmente, estamos vendo tudo isso que está acontecendo, toda essa tristeza com tantas perdas”.
O posicionamento de Valmir se dá pelo fato de que desde janeiro, quando deixou a Prefeitura de Itabaiana após oito anos no comando administrativo da cidade serrana, seu nome ser cogitado como candidato nas próximas eleições, inclusive a governador, praticamente todas as semanas, através de diferentes interlocutores, veículos de comunicação e nas redes sociais, local em que essas especulações se dão diariamente. “Respeito a opinião de todos, mas em relação a política e eleições, tenho minha opinião formada. Pra mim, ninguém devia falar em eleição no meio de uma pandemia. E eu não abro mão dessa postura até o momento em que tenhamos o povo vacinado e as atividades econômicas estiverem voltando ao normal. O momento é de união, de vacinação e de cuidar do povo”, afirmou Valmir de Francisquinho.
“Quem fala por mim sou eu”
Questionado se essa sua firmeza para negar uma possível candidatura ao governo seria um recado a aliados que insistem em colocar seu nome para o cargo majoritário, Valmir também foi bastante objetivo. “De maneira alguma. Ter opiniões e posicionamentos divergentes não nos faz antagônicos. Mas assim como respeito o que cada um fala, mesmo que eu discorde, é importante deixar claro que quem fala por mim sou eu. E, nesse momento, faço questão de dizer que, enquanto a pandemia levar sofrimento ao povo, eu não falo sobre eleições de jeito nenhum. De minha parte seguirei fazendo o que estiver ao meu alcance para ajudar a população”, finalizou Valmir de Francisquinho.