Já pensou em transformar as cascas de coco verde em combustível? Pois a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) conseguiu esse feito e até já obteve patente do novo processo na área de biotecnologia. O responsável pela pesquisa envolvendo o coco verde foi o Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio, juntamente ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Ufes.
O processo aproveita e elimina ainda mais os resíduos gerados pela atividade agroindustrial, além de ser uma alternativa economicamente viável na busca por novas fontes de etanol. universidade classificou o processo de transformar coco em etanol como uma alternativa inovadora e sustentável. A estudante de doutorado Érica Albuquerque e os professores Antônio Alberto Fernandes e Patrícia Fernandes participaram ativamente das pesquisas para alcançar esse resultado: O professor Fernandes explica:
“O processo utiliza-se de enzimas celulases sob alta pressão hidrostática e temperatura moderada para atividade celulásica como parte do processo de sacarificação para a produção do bioetanol celulósico”, frisa. Ainda segundo ele, “o método pode ser utilizado na indústria de biocombustíveis, que utiliza a hidrólise enzimática como parte do processo de sacarificação para a produção de etanol.”