Como forma de prestar contas do seu trabalho no Congresso, o senador Eduardo Amorim (PSC) tem participado de programas jornalísticos em rádios de Sergipe. “Somos empregados do povo. Prestar contas para mim faz parte de uma avaliação pessoal e serve também como uma comprovação que nossos trabalhos diários fluem”, pontuou Eduardo.
O parlamentar sergipano disse também não se preocupar com o próximo pleito, mas afirmou não ter medo de desafios. “Política para mim é missão, portanto faremos o que o povo desejar. Mais pra frente teremos essa resposta”, articulou.
Sobre a crise no Brasil, Eduardo disse lamentar, mas que tudo estava previsto e que agora essa realizada está sendo concretizada. “O que nós percebemos é um desleixo absurdo, onde tudo acontece e nada é feito. Em meio a isso não existe atitude nenhuma dos governantes em busca de recursos, o que nós vemos são empréstimos, já que para eles, este é o caminho mais fácil. Se o Estado fosse uma empresa privada e deles, jamais estariam tão estagnados como estão. É muita perversidade com o povo”, frisou.
Ainda questionado sobre o que faria para administrar Sergipe, segundo ele, faltam três coisas: gerenciamento, compromisso e o principal, responsabilidade. “Para gerir, administrar o que é público, é necessário cortar gastos, portanto, eu não estaria parado como estão. Inicialmente diminuiria o número de secretarias, para no máximo 12 pastas e estaria buscando arduamente métodos para adquirir recursos e sair desse mar de empréstimos”, completou.
Eduardo citou que existem bons gestores municipais, como o prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, José Arinaldo (Frei Paulo), Dilson de Agripino (Tobias Barreto), Marival Santana (Simão Dias), são alguns deles. Para Eduardo, por conta desse reconhecimento, é subentendido que quando quer administrar bem, consegue com louvor.
Proinvest
Eduardo discutiu sobre as obras do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federa (Proinvest), e ressaltou também sobre a celeuma realizada na época em que ele e seu agrupamento cobraram para que tudo estivesse escrito e documentado no texto da lei. “Onde estão as obras que não dão seguimento? São inadmissíveis tantas perguntas sem respostas. Onde está todo esse montante que o nosso Estado pegou emprestado? E os mais de R$ 160 milhões para a construção do Hospital do Câncer?, finalizou.