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Bares e restaurantes começam a se recuperar

Os preços vêm subindo paulatinamente por diferentes fatores

Após longos meses de prejuízos, consequência direta da pandemia da Covid-19, o setor de bares e restaurantes tem se aproximado dos patamares pré-pandêmicos, e já sinaliza crescimento. Segundo a Abrasel, a expectativa de faturamento para este ano é de R$ 215 bilhões.

Em julho de 2021, de acordo com a Abrasel, o setor está faturando, em nível nominal (ou seja, sem correção da inflação), semelhante a julho de 2019. Em termos reais, considerada a correção da inflação, o mês está 15% abaixo comparando esses dois períodos.

A expectativa da Abrasel, no entanto, é de que no segundo semestre o faturamento cresça, uma vez que o setor está acelerando, devendo fechar os últimos seis meses deste ano no mesmo patamar do segundo semestre de 2019, já considerando a inflação.

Apesar da perspectiva de crescimento, o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, mostrou preocupação com o super endividamento das empresas. “O segundo semestre, especialmente a partir de agosto, vai ser marcado por uma retomada plena, praticamente sem restrições. A questão é que o setor está superendividado, com mais de 64% apontando dívidas em atraso, e a normalização do faturamento não será suficiente para equacionar o problema tão grande que foi gerado”, frisou.

Prejuízos da pandemia

O setor de bares e restaurantes foi um dos muitos impactados diretamente pela pandemia da Covid-19. De março do ano passado até julho deste ano, estima-se que 300 mil empresas fecharam em definitivo e 1,2 milhão de trabalhadores foram demitidos no país.

Até março de 2020, eram 1 milhão de negócios do setor e 6 milhões de empregados diretos. Sendo assim, 30% das empresas de bares e restaurantes encerraram suas atividades no país por conta da pandemia, e 20% dos trabalhadores deste setor perderam seus empregos.

Só nos primeiros quatro meses de 2021, mais 100 mil empregos foram perdidos e mais 35 mil empresas fecharam as portas. O faturamento do setor em 2020 foi de R$ 175 bilhões, frente a R$ 235 bilhões em 2019. Um prejuízo de arrecadação de R$ 60 bilhões.

Fonte: Ascom/Abrasel

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