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#Eraprasersó15dias

Por Raquel Almeida *

A pandemia voltou a ser o tema de vídeos das redes sociais nos últimos dias. Com a hashtag ‘Era para ser só 15 dias’, os internautas e influencers aderiram a uma nova tendência na web e mostram como suas vidas mudaram no último ano.

Nas mídias, eles divulgam um resumo do que fizeram durante a quarentena, que inicialmente esperavam durar apenas quinze dias, mas já se passou mais de um ano. No TikTok e Instagram, é possível encontrar milhares de vídeos das pessoas contando o que fizeram neste período.

Términos de relacionamento, mudança de emprego, transição capilar, gravidez, aumento de curtidas nas redes sociais, mudança de cidade e de peso são algumas das muitas situações que os autores enumeram em seus vídeos.

Com a música Timber, do cantor Pitbull em parceria com Kesha, os seguidores usam o trecho que diz que vai vir madeira, mas você deve dançar, tomar mais uma dose e rodar com o seu par: “É melhor você se mexer, é melhor você dançar/ Vamos fazer uma noite que você não vai se lembrar/ Eu serei a única que você não vai esquecer”.

A brincadeira que viralizou nos últimos dias, em sua grande maioria, mostra como as pessoas evoluíram e/ou superaram os problemas que ocorreram durante a crise sanitária mundial.

Dentro da proposta, são raras as pessoas que comentam em seus vídeos que estão passando por problemas. A grande maioria demonstra que melhorou de vida durante o período que foi obrigada a ficar enclausurada, ou que superou as dificuldades pelas quais passou.

Os números alarmantes de pesquisas divulgadas pela imprensa nacional sobre o  aumento de ansiedade, depressão, desemprego, sedentarismo, trabalho infantil, violência doméstica, da fome, subnotificações de doenças ou até mesmo a crise financeira de vários países, inclusive o nosso, também não são quase demonstrados na brincadeira.

O que me leva a pensar que somente as pessoas que não passaram por problemas participam dos vídeos ou que tudo é adaptado para que o material seja algo positivo, “como deve ser” nas redes sociais.

Alguns vídeos postados no instagram para você conhecer a brincadeira:

https://www.tiktok.com/@thaybergamim/video/6993791714649459974?_d=secCgYIASAHKAESMgowakADx%2B659qBtGq%2FZBN0ntyufSipRKi23ex8Rd6NUbE3BHYOlyqGw1j4vMaKwQGNqGgA%3D&checksum=bd3300637d081c10a1eb04b4c7c8749d20e7deef9b0aeafe16e43e8573ea7939&language=pt&preview_pb=0&sec_user_id=MS4wLjABAAAANyZuClkz9fSW-hpfdhBz9NOgPCkBo0lykLZWb-SSePIvK6B86a2m2xsS051GOYPp&share_app_id=1233&share_item_id=6993791714649459974&share_link_id=964A2F8A-B4AE-4669-B5B3-F8A0867A0BD1&source=h5_m&timestamp=1629062215&tt_from=whatsapp&u_code=dfm0d55ecccjej&user_id=6902177712045392897&utm_campaign=client_share&utm_medium=ios&utm_source=whatsapp&_r=1

 

Outros posts:

* Limitese
O Instagram começou a liberar nesta semana a ferramenta “limites”. Assim, usuários do aplicativo podem gerenciar um grande volume de interações de uma só vez. Pelo período de tempo que você decidir, o app vai ocultar comentários e encaminhar mensagens do Direct recebidas de seguidores recentes ou de contas que você não segue para uma pasta separada

* Nova cara
Na última semana a rede social Twitter ganhou uma nova. A principal alteração é a chegada da nova fonte do Twitter, denominada “Chirp”, para todos os usuários — ela já estava presente em materiais promocionais e gráficos.

* TikTok
De acordo com o jornal Nikkei Asia, a rede social chinesa superou plataformas populares como Facebook, Instagram e WhatsApp. Em 2020, o aplicativo foi o mais baixado do mundo e é considerado a plataforma mais utilizada pela Geração Z.

* É jornalista, assessora de comunicação, social media e editora experiente. Mais de 20 anos trabalhando na área de Comunicação, dentre eles 14 anos como editora do Portal Infonet. Especializada em Comunicação Digital, Web Jornalismo, Novas Mídias e EAD.

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