Os motoristas que pararam para encher o tanque de um veículo com 50 litros de gasolina na última semana precisaram desembolsar, em média, R$ 302,95, de acordo com informações da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O valor é R$ 78,80 (35,2%) superior aos R$ 224,15 que eram necessários para completar o mesmo reservatório, equivalente ao de um Hyundai HB20, nos últimos dias de 2020. O resultado vai em linha com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontam os combustíveis como os vilões da inflação deste ano, com alta de 31,09% no preço da gasolina somente entre os meses de janeiro e agosto.
Etanol não é alternativa
Alternativa para os donos de veículos flex, o etanol ficou ainda mais caro (46,4%) no período e não vale a pena em nenhum dos Estados brasileiros, já que o valor médio cobrado pelo biocombustível nos postos supera em mais de 70% o preço da gasolina. A análise considera que o veículo com álcool gasta mais litros para percorrer a mesma distância do que com gasolina.
Conforme os dados mais recentes da ANP, a divisão nacional entre o preço dos combustíveis está em 75%, já que o litro de gasolina custa R$ 6,059, enquanto o do etanol é vendido por cerca de R$ 4,653 nos postos brasileiros. Ao final de 2020, o percentual era de 71%, mas inferior aos 70% em algumas localidades.
Com as diferenças registradas, é possível afirmar que há uma diferença de 39,5% ou R$ 101,75 para encher um tanque de 50 litros com gasolina entre o posto mais barato e o mais caro do Brasil.
Fonte: Portal R7