Wellington de Carvalho Bispo, acusado pelos tiross contra o delegado Marcelo Hercos, desembarcou em Aracaju nesta quarta-feira (6). Ele foi conduzido pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA) da capital baiana para Sergipe. Wellington foi encaminhado para o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), onde está custodiado e será novamente ouvido. Além dele, outros três envolvidos estão presos em unidades prisionais do estado.
O coronel Fernando Góes, comandante do GTA, explicou que o translado ocorreu sem intercorrências e foi feito entre a base do Grupamento Aéreo da Bahia (Graer) e a sede do Cope, na capital sergipana. “Já tínhamos a experiência do translado anterior do Cristian. Repetimos a operação e como já tínhamos todos os detalhes foi bem mais rápido. Ele chegou na sede do Graer, no Aeroporto de Salvador, pouco tempo depois de termos pousado lá. Procedemos à revista e fizemos o embarque”, destacou.
Já responde outro processo
O delegado do Cope, Hilton Duarte, relembrou que Wellington se encontrava preso em decorrência de sentença judicial anterior à data do crime. “Ele já respondia a um processo lá e tinha sido condenado. Então, tivemos que pedir à Justiça da Bahia para que ele fosse recambiado para Sergipe. Isso porque entendemos que é imprescindível a presença dele para ajudar a dirimir situações que ainda pendem na investigação, apesar do inquérito ter sido enviado à Justiça. É necessário que ele esteja em Sergipe”, reiterou.
Ainda conforme o delegado, Wellington permanece em Sergipe enquanto durar a decisão judicial referente às investigações da tentativa de homicídio contra o delegado. “O prazo é da preventiva. Se porventura houver alguma decisão em contrário ele voltará para a Bahia, pois tem pena mais alta sendo cumprida lá. Temos várias perícias que estão sendo feitas e estamos aguardando laudos. Também, por isso, é necessário que ele esteja aqui para confrontarmos com o resultado dos laudos”, salientou.
As investigações também apuram circunstâncias como a origem do disparo e como ocorreu a comunicação entre o grupo criminoso. “O Christian, que já estava preso, mudou de depoimento duas vezes. Primeiro ele disse que tinha sido roubado, depois falou que tinha feito tudo a mando de Wellington. Essa questão será apurada”, concluiu Hilton Duarte.
Fonte e foto: Ascom/SSP-SE