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A Santa Ceia

Por Antonio Samarone *

“Muitos foram os convidados e todos receberam as vestes nupciais.” Mt. 22:11

O Consulado de Itabaiana realizou a sua Ceia de Natal, organizada por Zé Valdo de Valdice.

Não teve peru assado, salada de lentilhas e rabanadas. Foi um caldeirão de carne frita, guloseimas da Padaria União e da Pand’oro, cujo donos tem raízes na Serra.

Doutor Peixoto levou o vinho.

Uma constatação: todos na Confraria são filhos da escola pública. O Colégio Murilo Braga foi o nosso berço.

A historiadora Thetis Nunes (ceboleira) tinha razão: Itabaiana se desenvolveu após a chegada do Ginásio Público e da BR–235.

Somos uma terra de caminhoneiros e comerciantes, por conta da BR.

Todos na Confraria estudaram, chegaram as universidades, por conta da escola pública. Todos bons alunos.

Ontem a nossa memória foi recheada de novas narrativas.

(Clique na foto para ampliar)

Zé Carlos de Petrina contou que foi ao médico em busca de remédios e conselhos. Na saída, perguntou: “Doutor, qual é a dieta?” O facultativo foi sucinto: “não coma nada que você gosta, porque faz mal.” Ele está seguindo à risca.

As novidades foram as presenças de Guilhermino de Lafaiete, Tuca de Zé Silveira, Jandira e Cicinha, filhas de Seu Josafá.

A ausência da grande Maria Helena de Zeca Mesquita, uma mulher livre, inteligente e generosa, que se foi. Minha amiga, falamos bem de você!

Ontem compareceram duas gerações:

Uma na faixa dos 60/70 anos, Samarone, Betânia, Marcondes de Eronildes, Walter de Lafaiete, Ivan de Caio, Gleuza de João Marinheiro, Jandira, Cicinha, Vera Floresta, Rivaldo dos Breus, Fátima Siqueira, Peixoto de Miguelzinho, Dilson de Daniel e Dayse de Zé Silveira.

Outra na faixa dos 70/80 anos: Guilhermino, Átalo de Zé Crispim, Zé Carlos Machado, Zé Valde, José Augusto Melo e Rivas dos Breus.

Todos deixamos a festa com a esperança de chegarmos à Ceia de 2022, vivos e com a cabeça mais ou menos.

Feliz Natal!

* É médico sanitarista

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