Os trabalhadores e as trabalhadoras do comércio e serviços aguardam o posicionamento do patronato sobre a pauta de reivindicações apresentada às entidades representativas do empresariado no mês de novembro. Ronildo Almeida, presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse), espera agilidade nas negociações, buscando o entendimento para o fechamento das Convenções Coletivas de Trabalho.
“A classe trabalhadora tem um papel determinante no crescimento e na consolidação das empresas. Cabe aos patrões entenderem esse processo, cumprirem a sua parte e avançarem nas negociações das convenções coletivas. Esperamos que o processo de negociação avance, visto que a data-base dos trabalhadores do comércio e serviços é 1 de janeiro”, argumenta Ronildo Almeida.
Perdas salariais
O dirigente sindical alerta sobre as perdas salariais e sociais acumuladas nos últimos anos pelos trabalhadores e trabalhadoras do setor e destaca, também, a contribuição que a categoria tem dado neste momento de pandemia, influenciando positivamente e de maneira determinante na economia sergipana.
“A categoria convive diariamente com o medo, a insegurança e a possibilidade de contaminação e morte pelo coronavírus, mantém-se firme e, com a força do seu trabalho, é parte fundamental para o crescimento da economia do Estado. Esperamos que nossos pleitos e necessidades sejam respeitados, não como um favor, mas como pagamento pelo trabalho efetivo que realizamos. É preciso urgentemente que negociemos nossa pauta, com reajuste salarial e melhores condições de trabalho”, avalia Almeida.
Pauta
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a manutenção de todas as cláusulas das convenções coletivas vigentes, recomposições salariais e discussão de algumas cláusulas novas que se fazem necessárias.