“Você tem ideia onde fica a mais nova fronteira produção em águas profundas do país?”. Esta pergunta é feita pela Petrobras que responde em seguida: “Estamos falando do Projeto Sergipe Águas Profundas (SEAP), localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas, a 100 km da costa, em profundidades que chegam a 3 mil metros”.
Segundo a petrolífera, com reservas substanciais e um horizonte de produção promissor, o projeto é consistente com nossa estratégia de focar em ativos em águas profundas com elevado potencial de geração de valor, resiliente a cenários de baixos preços de petróleo e com baixa emissão de carbono por barril produzido.
Os investimentos da Petrobras nessa nova fronteira abrirão uma série de oportunidades para a indústria e, como consequência, ampliarão a geração de empregos, impostos e tributos na região.
Esse polo reúne as concessões BM-SEAL-4 e BM-SEAL-11 (operadas pela Petrobras em parceria), além de BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10, com 100% de participação da nossa companhia.
Sete campos de petróleo e gás
E o desenvolvimento de Sergipe Águas Profundas acabou de ganhar tração com a declaração de comercialidade, em 30/12/2021, de sete novos campos na área. Isso quer dizer que a Petrobras confirmou a viabilidade econômica do projeto junto à ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), já tendo iniciado o processo de contratação da unidade de produção para a área, conforme previsto no nosso Plano Estratégico.
A Petrobras informa que “seguindo nossa tradição, vamos batizar os sete novos campos com nomes de animais marinhos. São eles: Budião, Budião Noroeste, Budião Sudeste, Palombeta, Cavala, Agulhinha e Agulhinha Oeste”.
Porque gera valor para a Petrobras, inclusive em cenários prospectivos de preços baixos de óleo e gás; porque é uma operação que está alinhada ao foco estratégico do plano aprovado pelo conselho, e porque a Petrobras tem excelência no desenvolvimento da produção em águas profundas.
O projeto de Sergipe Águas Profundas será também um dos mais relevantes do nosso portfólio do ponto de vista de volume de produção de gás e oferta nos próximos anos.
Com isso, a Petrobras também contribui para o aumento da disponibilidade de gás para o mercado nacional, incentivando o desenvolvimento da indústria local na região de Sergipe e Alagoas, principalmente aquelas que possuem o gás como insumo.
No contexto do desenvolvimento em curso do novo mercado de gás brasileiro, com atração de mais investidores e mais investimentos, a Petrobras confia e investe no desenvolvimento desse mercado.
O projeto apresenta ainda dupla resiliência: tanto em custo, respeitando o Brent de equilíbrio de US$ 35/barril no longo prazo, quanto ambiental, em termos de intensidade de carbono por barril de óleo produzido.
Outro fator relevante é que o óleo a ser produzido nessa nova fronteira é leve, de maior valor comercial, girando em torno de 38o a 41o API.
Desafios tecnológicos
O novo projeto ainda nos traz um desafio tecnológico gigantesco pela frente: estamos diante das maiores profundidades d’água já alcançadas. Na fase exploratória, atingimos o recorde nacional na perfuração de um poço, com 2.990 m de profundidade d´água – equivalente à altura do Pico da Neblina, ponto mais alto do Brasil.
Fonte: Petrobras