Afastado das disputadas eleitorais desde 2010, o ex-governador Albano Franco (PSDB) tem na ponta da língua o nome de seu pré-candidato preferido à Presidência da República: “João Dória, meu amigo e candidato do meu partido”, revela. Sobre em quem votará para o governo de Sergipe e o Senado, Albano faz jus a uma tradição tucana de ficar em cima do muro, dizendo que “ainda vamos analisar”. Entrevistado pelo jornalista Eugênio Nascimento, do Jornal da Cidade, o experiente político confessou ter deixado de participar das eleições “porque não consegui me eleger senador”.
Poucos homens públicos em Sergipe tiveram uma trajetória política tão longa quanto Albano Franco. Ele disputou a primeira eleição 1966, elegendo-se deputado estadual pela Arena, cargo que manteve ao se reeleger em 1970. Depois se elegeu duas vezes para a Câmara federal, outras duas vezes para o Senado, conquistando em seguida dois mandatos como governador de Sergipe. Em 2010, tentou retornar ao Senado, obteve 340.259 votos, mas foi derrotado por Eduardo Amorim (PSC) e Antônio Carlos Valadares (PSB), ambos da coligação que elegeu para o governo o jovem político Marcelo Déda (PT), que morreu em 2013.
Na entrevista concedida ao Jornal da Cidade, Albano Franco revela o motivo que o levou a ingressar na política partidária: “Foi uma tendência natural, como consequência da minha passagem pela presidência do Centro Acadêmico Silvio Romero, da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Sergipe. De 1966 até 2010, o ex-governador foi filiados a seis partidos: Arena, PDS, MDB, PRN, PFL e PSDB. E quando o jornalista Eugênio Nascimento quis saber quais foram os opositores que durante as campanhas mais lhes causaram dores de cabeça, o experiente Albano exercitou a sua tradicional elegância: “Nenhum”.
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TENHO O MAIOR CARINHO E RESPEITO AO GRANDE LÍDER E POLÍTICO Dr.ALBANO FRANCO. MAS O QUE ME DECEPCIONA É A COVARDIA DELE QUE PARECE NÃO TER O DNA DA ILUSTRÍSSIMA SENHORA ADÉLIA MARIA FRANCO. AVÓ DO ILUSTRE HOMEM PÚBLICO.