Com interesse direto em uma eventual federação que reuniria o Cidadania, o PSDB, o PDT e o Podemos, o senador cidadanista Alessandro Vieira aguarda o consenso entre as legendas para bater o martelo sobre a candidatura ao Palácio do Planalto. Eleito na onda da “nova política” de 2018, Vieira computou 474.449 votos – e acredita ter honrado o voto de confiança dado pelos eleitores de Sergipe.
Em 2022, apesar de o eleitorado sinalizar interesse por políticos mais experientes, o parlamentar acredita que ainda há espaço para novos rostos. É por isso que defende a cautela na discussão acerca das federações, para que regras impostas a “toque de caixa” não limitem a ascensão de novas lideranças e não sufoquem partidos menores, como o Cidadania.
Entrevistado pelo jornal Correio Braziliense, Alessandro Vieira disse que a forma de construção da federação exige uma escuta muito atenta da base do partido, dos diretórios estaduais e dos parlamentares, porque é um casamento de quatro anos. “Um regramento malfeito vai matar o surgimento de novas lideranças nos estados e municípios, porque vou cristalizar agora o partido com o comando daquele que hoje é maior, e isso não é bom para democracia, na minha opinião.
Fonte: Correio Braziliense