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Queiroz Galvão define planos depois do leilão da ANP

Queiroz Galvão foi a maior vencedora da 13ª Rodada de Licitações da ANP

Maior vencedora da 13ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em valor de bônus pago, a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) planeja investir entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões, nos próximos cinco anos, na aquisição de dados sísmicos para os dois blocos que arrematou no leilão de quarta-­feira. As áreas, as duas únicas marítimas negociadas no certame, estão situadas na promissora Bacia de Sergipe-­Alagoas.

“A QGEP desembolsará R$ 100 milhões em bônus de assinatura pela participação nos dois blocos exploratórios. O investimento em aquisição de dados sísmicos está estimado entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões nos próximos cinco anos”, afirmou a companhia, em comunicado ontem.

Do total de bônus pago, R$ 63,9 milhões foram para o bloco SE-AL­-M-­351 e R$ 36,1 milhões para o SE-AL-­M-­428, arrematados pelo valor mínimo requerido na licitação. Os blocos estão localizados entre 80 e 100 quilômetros de distância da costa, em águas ultraprofundas, com área total de 1.512 km2.

“Vemos muito valor nesses blocos, sobretudo em função das descobertas já feitas [nos blocos vizinhos]. A bacia de Sergipe­Alagoas é um novo polo de exploração e produção no Brasil. E, olhando em longo prazo, a companhia fez essa avaliação e decidiu participar da forma como foi”, disse o presidente da companhia, Lincoln Guardado, no leilão.

Na avaliação do Bank of America Merrill Lynch (BofA), a aquisição das áreas vai ampliar o portfólio de exploração da empresa de dez campos localizados em 15 blocos e nove bacias diferentes. “Acreditamos que a forte posição de caixa da companhia permitirá que ela financie os trabalhos no início dessas novas áreas”, informou o banco americano em relatório elaborado pela equipe do analista Frank McGann e distribuído a clientes.

No documento, o BofA ressaltou que, com a Petrobras de fora do leilão, houve o aumento da presença de outras petroleiras brasileiras. Das 17 empresas que arremataram blocos, onze eram nacionais.

Fonte: Por Rodrigo Polito – Valor Econômico (Crédito qgep.com.br)

 

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