Umbandistas discutem intolerância religiosa

Aracaju vai sediar, de 6 a 7 de novembro próximo, o 5º Encontro de Umbandistas de Sergipe. Os participantes vão trocar experiências de enfrentamento ao racismo e à intolerância religiosa. Promovido pelo Centro de Umbanda Caboclo Tupy, o evento acontecerá no Campus III da Faculdade Pio X, localizada na avenida Tancredo Neves, ao lado da sede do Sest/Senat.

Segundo os organizadores, o Encontro visa trazer à tona a discussão sobre questões envolvendo diversidade étnica com substrato para a intolerância religiosa e seus reflexos no contexto sócio-político-educacional. Também objetiva esclarecer e conscientizar sobre as garantias legais já conquistadas quanto à liberdade religiosa dos cultos de origem afro-brasileira.

Entre os palestrantes estão o Babalawo e professor Ivanir dos Santos, a doutora Ana Paula Miranda, Flávia Pinto e o doutor Ilzver Matos. O primeiro é conselheiro estratégico do Centro de Articulações das Populações Marginalizadas, Interlocutor da Comissão de Combate a Intolerância Religiosa. mestrando em História Comparada (UFRJ), membro do Laboratório de História das Experiências Religiosas (UFRJ).

A doutora Ana Paula Miranda bacharela e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1993) e doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente exerce os cargos de coordenadora do Curso de Especialização em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública e de Coordenadora do Stricto Sensu da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense.

A palestrante Flávia Pinto ganhou o Prêmio de Direitos Humanos oferecido pela Presidência da República na categoria “diversidade religiosa” – Intolerância Religiosa contra as religiões de origem afro-brasileira. Ilzver Matos é doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia, e atualmente é membro da Associação de Pesquisadoras e Pesquisadores pela Justiça Social, e da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros.

Fonte: Portal Melhores Destinos (Crédito/blog educação em ciências e direitos humanos)