A comunidade de Graccho Cardoso, a 118 km de Aracaju, foi surpreendida com o fechamento do Ponto Banese, que servia à cidade e era mantido ali pelo Banese Card. Preocupado com a situação, o deputado estadual Luciano Pimentel (PSB) lamentou o fechamento do posto que existia há cerca de 10 anos. O parlamentar traduziu com precisão a angústia dos comerciantes, empresários, funcionários públicos e da classe política.
Luciano Pimentel fez um apelo ao governador licenciado Jackson Barreto (PMDB) e ao presidente do Banese, Fernando Mota, para que revejam a decisão que está prejudicando de 5.645 habitantes. Ele apresentou um requerimento reivindicando que o Posto seja reaberto. Para o parlamentar, nem mesmo a falta de lucratividade do Ponto Banese de Graccho justifica o fechamento.
O deputado alegou que, por ser um banco público, o Banese tem a obrigação de usar os recursos obtidos em outras regiões lucrativas do Estado no subsídio a localidades deficitárias.
Prefeito reclama
O prefeito de Graccho Cardoso, Cassinho da Quixabeira, também tem profundas queixas contra o encerramento das atividades do banco naquele município. “Eu procurei a diretoria do Banese e coloquei à disposição dois funcionários para tocar o Posto e disse que pagava as contas de água, de luz, de telefone e o aluguel. O Banese arcaria apenas com o custo do vigilante. Nem assim convencemos”, reclama.
Segundo o prefeito, com o fechamento do Ponto Banese, todas as movimentações particulares e públicas terão de ser feitas em Aquidabã ou em Nossa Senhora da Glória. “Isso é um prejuízo sem precedentes para a história de Graccho Cardoso, sobretudo, para o comércio. Quem vai sacar dinheiro em Glória ou Aquidabã termina consumindo por lá mesmo”, diz Cassinho.