Apesar da economia no Brasil passar por um momento mais delicado, a crise não atingiu o mercado apícola sergipano, é o que afirma o presidente da Federação Apícola de Sergipe (Fapise), José Ivanilson Tavares. “Todo o mel produzido é vendido, na verdade falta mel para ser fornecido ao mercado. A crise não atingiu a apicultura em Sergipe, queria ter mais mel para vender”, destaca Ivanilson.
O mel produzido no Estado é vendido no varejo e para oito municípios sergipanos que utilizam na merenda escolar. Mas, o mais forte é a venda no atacado, mel a granel, que atende as demandas das cooperativas da Bahia.
Fundada em 2005, a Fapise é formada por 23 associações apícolas filiadas e uma cooperativa. “Temos uma média de 1500 apicultores na atividade no Estado, que produzem aproximadamente 350 toneladas num período de um ano”, explica o presidente da Federação Apícola.
Pasto apícola
Segundo Ivanilson, no inverno a produção apícola é menor, pois é a baixa temporada. “O excesso de chuva prejudica a florada, diminuindo o pasto apícola. Já no verão, de novembro a fevereiro, é alta temporada, com muita flora e um pasto apícola com uma grande diversidade”, orienta.
Para José Ivanilson, um pasto apícola excelente é o de laranja. “Quem tem colmeias numa área de produção de laranja, o mel fica com uma tonalidade mais clara, com maior valor no mercado, chama-se mel de mesa. Cor, sabor e cheiro do mel dependem do pasto e do tipo de florada”, diz. Vale destacar que o mel mais escuro é ainda mais nutritivo, pois tem uma concentração maior de ferro na composição.
Parceria
A Federação Apícola de Sergipe possui parceiros fundamentais que apoiam a instituição. “Toda a capacitação no segmento de apicultura em Sergipe tem a parceria do Sebrae desde 2001. E o treinamento, saber manusear o apiário da melhor forma possível, é fundamental para o sucesso do empreendimento apícola”, alerta. Também são parceiros da Fapise o Senar, Emdagro e Governo do Estado.
Fonte e foto: Sebrae