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Presidenciável Ciro Gomes pede votos hoje em Aracaju

Segundo Ciro, 70 de cada 100 trabalhadores ou estão desempregados ou vivendo de bico

Na reta final da campanha, o candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), pede votos em Aracaju nesta quarta-feira (14). À tarde, o pedetista concede entrevista coletiva num hotel da Orla de Atalaia e depois participa de uma manifestação em seus favor no Iate Clube, localizado na zona sul da capital sergipana. Apoiado pelo prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), Ciro tem prometido que, se eleito, acaba com o teto de gastos públicos e taxar a camada social conhecida como super-ricos. Com isso, ele disse que poderá baixar impostos de produtos e serviços básicos da população.

“Meteram na Constituição que o próximo presidente do Brasil só pode gastar o que o [presidente Jair] Bolsonaro está gastando hoje mais 6% de correção de inflação, chamado teto de gastos. Uma das [minhas] ideias é acabar com o teto de gastos. Não muda absolutamente nada, se a gente não mudar o modelo. Revogando o teto de gastos, a gente vai poder gastar. Eu estou propondo acabar com o teto de gastos e mudar. Diminuir os impostos sobre a população mais pobre e de classe média. Diminui os impostos na comida, na gasolina, no telefone, nos remédios e aumenta os impostos dos super-ricos”, propôs Ciro.

Desemprego preocupa

O candidato também tem abordado em seus discursos o problema do desemprego no país, além da informalidade, pois ambos estarão jogando milhões de brasileiros, no futuro, ao desamparo social. “Neste momento, 70 de cada 100 trabalhadores brasileiros ou estão desempregados ou vivendo de bico. Uma informalidade que significa 60 a 70 horas semanais. Sem direito a férias, 13º [salário], nem ao descanso remunerado. Nós estamos mandando 50 ou 60 milhões de pessoas à velhice sem direito à nada. A nenhuma proteção previdenciária”, disse Ciro.

Segundo Ciro, outro problema é o endividamento das famílias, que chegam a 66 milhões de pessoas com nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Da mesma forma, existem 6 milhões de empresas no país no Serasa. Um dos motivos para isso, de acordo com o candidato, é a taxa de juros praticada no Brasil, uma das mais altas do mundo.

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