O grupo alagoano Coringa pretende instalar uma fábrica de beneficiamento de arroz na região do Baixo São Francisco. Para discutir este projeto, o secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, se reuniu com o diretor do grupo empresarial, José Levino Júnior, Severino Dias, também do Grupo Coringa, o gerente de Suprimentos Alex Simão, e o advogado João Paulo Militão.
O investimento estimado é da ordem de R$ 40 milhões, levando benefícios para mais de 1.000 produtores de arroz da região do Baixo São Francisco. A empresa já está investindo cerca de R$ 10 milhões apoiando a atividade de 463 pequenos produtores da região de Neópolis para a safra deste ano. Vale lembrar que Sergipe é o terceiro maior produtor de arroz do Nordeste.
A chegada do Grupo Coringa a Sergipe também é importante por a empresa desenvolver continuamente estratégias de atuação para a conquista de novos mercados, investimentos em tecnologia industrial, informatização de operações, comercialização e distribuição de produtos para as mais diversas regiões do país através de uma logística própria. O que significa a injeção de mais recursos que movimentarão ainda mais toda a economia sergipana, gerando emprego e renda para a população.
Segundo o secretário da Fazenda, a expansão das atividades de um grupo com a dimensão do Coringa em Sergipe é resultado de uma política consolidada de atração de novos investimentos, e demonstra a confiabilidade que o Estado conquistou junto aos investidores, que têm enxergado no mercado sergipano uma excelente oportunidade para ampliação das suas unidades industriais, graças a um cenário econômico positivo, gerado pela solidez da política tributária e fiscal do Estado.
Com 54 anos de atuação no mercado, as Indústrias Reunidas Coringa LTDA possuem duas unidades industriais – uma em Arapiraca (AL) e outra em Luiz Eduardo Magalhães (BA) –, emprega mais de 1.500 funcionários e possui um faturamento anual superior a R$ 800 milhões.
Fundada no município alagoano de Arapiraca, no final da década de 60, pelo empresário José Alexandre dos Santos, pessoa simples conhecida como “Zé Alexandre”, iniciou suas atividades no beneficiamento de fumo. Atualmente, está presente em 19 estados, no Norte e Nordeste do país, com uma carteira produtiva de mais de 30 gêneros alimentícios, entre eles leite de coco, refresco, amido de milho, flocos de arroz, milho para pipoca, canjiquinha, munguzá, coloríficos, café, flocos de milho, batata frita e salgadinhos, entre outros.
Foto: Ascom/Sefaz