Aracaju amanheceu nesta quarta-feira sem coleta de lixo domiciliar. Revoltados por não terem recebido ainda a cesta básica e o vale transporte referentes ao mês de outubro, garis e margaridas decidiram cruzar os braços por 24 horas: “Caso a empresa não resolva logo este problema, poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, alerta Rayvanderson Fernandes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Pública e Comercial de Sergipe (Sindlimp).
A direção da empresa Torre, responsável pela coleta do lixo domiciliar na capital, informou que o atraso dos benefícios ocorreu porque a Prefeitura de Aracaju ainda não pagou a fatura referente ao mês de outubro. Até agora, a administração do prefeito João Alves Filho (DEM) só efetuou o pagamento da parcela referende a uma dívida de R$ 25 milhões. Ao deixar de pagar a fatura do mês passado, a Prefeitura deixou de cumprir um acordo firmado com o Tribunal de Contas do Estado.
Diante da greve dos garis e margaridas, o lixo começa a se acumular nas ruas, praças e avenidas da capital. Em Aracaju são produzidas por dia mais de 1,5 toneladas de resíduos, segundo a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).